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A Evolução das Espécies e o Urso-polar

  • Foto do escritor: Thiag A C Borella
    Thiag A C Borella
  • 28 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

Ouvimos falar muito de evolução, como os seres vivos surgiram e se modificaram até os dias atuais. Mas será que entendemos o que é evolução e como realmente isso acontece, de fato? Existe alguma evidência? 

Normalmente nós, seres humanos, temos uma tendência em acreditar que existe uma escala evolutiva linear em relação à evolução das espécies e que nós estamos no topo desta escala, porém este é um pensamento equivocado, todas as espécies estão continuamente evoluindo e cada uma de uma forma diferente (como representado na imagem abaixo).

Fonte : Printerest

Então, o que é a evolução das espécies? 

Todos os seres vivos estão em constante mudança. Como podemos observar no caso do ser humano, os filhos nunca são idênticos aos pais. Na natureza, se estas mudanças trouxerem alguma vantagem para o indivíduo, este tem maior chance de se reproduzir e passar estas mudanças para seus filhos, e o que determina se isso é uma vantagem vai depender do ambiente onde o indivíduo está inserido

O que é o ambiente de fato e como esta seleção ocorre? 

De forma geral, o ambiente é considerado tudo que tem uma interação com o indivíduo. Como por exemplo, o local, alimento, predador, indivíduos da mesma espécie, temperatura, luz, clima entre outros.  

A seleção ocorre a partir da interação do indivíduo com o ambiente. Na interação, o indivíduo pode ser morto por um predador, não conseguir se alimentar, não encontrar um parceiro para se reproduzir ou seus filhotes não conseguirem se desenvolver. Porém, se conseguir se reproduzir e passar estas características para a próxima geração, podemos dizer que suas características foram selecionadas. 

O caso do urso-polar 

O urso-polar é um ótimo exemplo de evolução. Pesquisas recentes acerca desse tema têm demonstrado que é descendente do urso-pardo, e que começou a se separar há 5 milhões de anos, criando adaptações que lhe permitiram sobreviver em um ambiente hostil como o Ártico. 


Fonte: Pixabay

Algumas destas mudanças foram a redução na cauda e orelhas para perder menos calor; a membrana entre os dedos melhorando sua capacidade de nadar; aumento na camada de gordura sob a pele; seu pelo transparente (sim, o pêlo do urso polar não é branco) onde sua estrutura potencializa a absorção de calor do sol, além de funcionar como camuflagem; e a pele escura que é mais eficiente na retenção do calor.  

Pêlo e pele do urso-polar (fonte: Quora)

No entanto, todas estas características são vantajosas apenas no ambiente onde ocorrem. Se for competir com o urso-pardo, seu parente mais próximo, nas florestas de coníferas, temperadas e alpinas, o urso polar fica em grande desvantagem, principalmente para conseguir caçar, já que a sua pelagem clara o deixa muito evidente para suas presas. 



Diante disso, podemos perceber que nenhum ser é de fato mais evoluído que outro, vai depender do ambiente no qual está inserido, onde claramente, apesar da capacidade de viver em vários ambientes diferentes, os seres humanos, em muitos destes ambientes, teriam muito menos capacidade de se desenvolver do que inúmeras outras espécies. 



Artigo revisado pela Professora Bióloga Carla Pinotti de Assumpção.


Para saber mais:


 
 
 

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