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A ORIGEM DOS MEMES

  • Foto do escritor: Thiag A C Borella
    Thiag A C Borella
  • 22 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

Você sabia que os memes, que você compartilha na Internet, têm muito em comum com o nosso material genético?


Fonte: Canaltech

Pois é! Os memes como conhecemos, que foram criados para serem engraçados e atualmente com o advento das mídias sociais, compartilhamos vários em uma velocidade enorme tem uma origem muito mais antiga do que a maioria das pessoas acreditam.

Richard Dawkins - Fonte: Wikipedia

O termo meme foi citado a primeira vez no livro O Gene Egoísta (1976), de Richard Dawkins, etólogo e biólogo evolutivo. Segundo o autor, seria qualquer ideia, comportamento ou tendência, ou seja, pode ser considerado um meme imagens, palavras, sons, formas de se vestir, ou qualquer informação que se possa assimilar e replicar.


Seugundo Dawkins os memes teriam uma dinâmica similar aos genes na questão de replicação e dispersão, onde os genes mais vantajosos são selecionados pelo ambiente e passados adiante para as próximas gerações, abordado na Teoria da Seleção Natural proposta por Darwin, em seu livro A Origem das Espécies (1859).


No entanto, os memes ao invés de serem selecionados pelo ambiente, são selecionados pela sociedade, na qual alguns são considerados mais interessantes do que outros. Estes, portanto, são mais compartilhados e podem se perpetuar por um grande período de tempo, ao passo que outros irão cair em desuso e são com o tempo esquecidos. Esta competição ocorre em nosso pensamento onde alguns são mais facilmente fixados na nossa memória do que outros.


Fonte : Medium.com

É interessante observar que a dinâmica em que isso acontece é muito parecido como a ação de um vírus. Talvez por esse motivo, quando um meme tem grande disseminação na sociedade, utiliza-se o termo viralizar, onde passa de uma pessoa para outras e muitas vezes de forma exponencial. Um meme pode durar anos circulando na internet ou sociedade, ou apenas alguns dias; pode “infectar” um nicho bem específico de pessoas ou ser disseminado globalmente.


Existem vários meios de se compartilhar um meme, seja em forma de aula, por noticiários, conversas, tv, rádio, pinturas, fotos, pelas redes sociais (o meio mais rápido atualmente de alcançar um grande número de pessoas e realizar a sua disseminação), ou qualquer meio onde uma idéia possa ser transmitida.


Se um meme for considerado algo interessante e relevante pelas pessoas, estas passarão para frente fazendo com que este tenha sucesso no seu “objetivo”, que é o de se disseminar e se perpetuar. Assim como os genes, estes podem sofrer mutações ao longo da sua existência, ganhando novos significados ou apenas uma nova forma de se apresentar esta ideia.


Existe uma área do meio científico que estuda esta dinâmica dos memes, a chamada memética. Nela, estudiosos do tema tentam aplicar os conceitos da teoria da evolução na cultura das populações a fim de entender como o processo de disseminação de informação ocorre e suas causas.


A memética é muito utilizada pelos publicitários para que possam ter maior eficiência em seus trabalhos, onde quanto maior o alcance da propaganda e mais bem aceita pelo público for uma ideia, maior será o sucesso de seu trabalho. É só imaginar quantas marcas de produtos estão associadas a jingle, imagens e símbolos que ficam grudadas em nossa mente. Lembra do jingle do big mac? Dois hamburgers, alface, queijo,....


Logos - Fonte: Grafica 9

Compreender como funciona nossa mente e como somos influenciados pelos memes, os quais estão à nossa volta, nos torna mais capazes de refletir quem realmente somos, pois os memes fazem parte do nosso ser e da formação do nosso caráter. É importante, portanto, termos entendimento sobre a origem de nossas próprias ações, crenças e nossas necessidades reais para que possamos ter maior controle sobre nossas próprias vidas, quer sejam influenciadas pelos memes ou não.



Artigo revisado pela Professora Bióloga Carla Pinotti de Assumpção


Texto baseado nas seguintes leituras:





 
 
 

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